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Web 3.0: o que é, benefícios, recursos e como implementar

Por Zendesk

Última atualização em 1 Abril 2023

A Web 3.0 está associada à Web semântica e tem como principal foco facilitar o acesso ao ambiente digital. Tal processo é feito por meio de filtro automático de dados para que as máquinas entendam de fato o significado real da informação. 

Como resultado, você e sua equipe de tecnologia se comunicam com agilidade, precisão e eficácia. 

Além disso, os especialistas pretendem criar um ambiente personalizado para cada indivíduo. Logo, o ambiente digital será preenchido com experiências exclusivas de navegação. 

Mas, você deve estar se perguntando:

  • “existem outros benefícios para a minha empresa?”
  • “quais são os ricos da nova versão da internet?”
  • “quais recursos já estão disponíveis?”

Essas e outras perguntas serão respondidas a partir de agora.

Ficou curioso? Então, continue a leitura e tire todas suas dúvidas. 

O que é Web 3.0? Entenda o conceito! 

A Web 3.0 é reconhecida como a evolução da internet, graças a sua capacidade de descentralização, abertura e autonomia do usuário. Na prática, o armazenamento de dados é feito em diversos espaços concomitantemente, o que quebra o domínio do Facebook (agora Meta) e Google. 

Na versão anterior, chamada de WEB 2.0, as máquinas usam  HTTP na forma de endereços exclusivos, para identificar dados, que são armazenados, geralmente em apenas um servidor. 

A Web 3.0, por sua vez, gera dados por meio de vários recursos – práticos e modernos – tais como: smartphones, desktops, aparelhos, veículos e sensores.

Nesse contexto, como vimos acima, os usuários ganham mais autonomia no controle de dados. 

Aproveite para ler: Gestão de dados no atendimento: o papel estratégico, como fazer e porque se preocupar

Web 3.0 e Web 2.0: quais são as diferenças? 

A web 2.0 trouxe uma experiência de navegar mais participativa, além da criação de conteúdo descentralizado e simultâneo. Sua evolução, conhecida como Web 3.0 é semelhante, contudo, propicia mais privacidade e segurança aos usuários. 

Além delas, temos a Web 1.0, que foi a primeira etapa da internet, focada em muita informação e pouca interatividade. 

Naquele período, aliás, o objetivo das páginas era o mesmo que o de outros canais de comunicação: informar os internautas e compartilhar notícias. 

E por que chegamos a Web 3.0? 

Apenas os grandes veículos eram responsáveis pelos sites disponíveis, o que gerava uma centralização do poder de desenvolvimento de sites. 

Entretanto, no início dos anos 2000, inicia-se o período da Web 3.0, que é muito parecido à internet como conhecemos hoje, na qual qualquer pessoa pode criar seu conteúdo e interagir com outros portais. 

Mesmo assim, esse período é marcado pela centralização de informação em grandes companhias. 

Tal fenômeno ficou mais evidente porque empresas investiram em inteligência de dados para promover anúncios e nutrir a base de contatos com os dados coletados do perfil de cada usuário. 

Isso faz com que as informações estejam na mão de poderosas companhias, o que resultou em alguns debates sobre a centralização, como o caso do vazamento de dados de 530 milhões de usuários do Facebook. 

A partir daí, a Web 3.0 propõe uma abordagem com mais vantagem para o usuário e, em paralelo, mais autonomia. 

Captou a ideia?

Quais são os desafios da Web 3.0?

A aprendizagem lenta, um design com experiência negativa do usuário e a falta de controle de dados são os desafios da Web 3.0. Por isso, a tendência é que a migração ocorra com lentidão, visto que é preciso entender as boas práticas desta versão. 

Por exemplo, com a estrutura descentralizada e o poder na mão dos internautas, os ciberataques, discursos de ódio e desinformação ficam mais complicados de controlar. 

Web 3.0 e varejo: o que esperar desta revolução?

A Web 3.0 traz uma série de novidades, sobretudo, quando se fala sobre desenvolvimento de tecnologias. Entre as principais novidades, destacam-se: inteligência artificial, metaverso, assistentes de voz e carteiras digitais. 

Ficou curioso?

A seguir, você descobre como funciona cada um e seus impactos para a Web 3.0. Continue conosco. 

1- Inteligência artificial 

A evolução do machine learning e da inteligência artificial influencia diretamente na performance dos sistemas e robôs. 

Isso porque, ao aprender a base de dados e informações sobre os usuários, ele oferece recomendações de conteúdos cada vez mais personalizadas. 

Por exemplo: a inteligência artificial no marketing permite criar automações de conteúdo dentro dos fluxos de nutrição e, inclusive, chatbots para atendimento dos clientes. 

2- Assistente de voz 

Os assistentes de voz, como Siri e Alexa, desenvolvidos respectivamente por Apple e Amazon, são ótimos exemplos da aplicação dos conceitos da Web 3.0. 

Tais ferramentas aprendem a identificar a voz dos donos de softwares  e, com o avanço da comunicação, vão adicionando os dados que conhecem. 

Como resultado, você ganha uma navegação mais dinâmica. 

E, em vez de digitar no mecanismo de busca qual é a farmácia mais próxima e se deparar com diversas opções, você recebe uma resposta objetiva ao diferenciar a pergunta ao assistente de voz. 

3- Gráfico tridimensional 

Os conteúdos visuais são vitais para a experiência do internauta, de modo que as imagens e vídeos de qualidade trazem clareza para um determinado assunto. 

Com a Web 3.0, você melhora ainda mais essa tendência. Como assim? Explicamos! 

A modernização das áreas de realidade virtual e aumentada permite ter uma visão 

tridimensional dos itens expostos, especialmente, em sites de museus ou imobiliárias. 

Dessa maneira, o visitante pode fazer tours virtuais, analisando cada elemento do espaço como se ele estivesse, realmente, ali. 

4- Criptomoedas 

As criptomoedas e NFTs fortalecem o conceito de Web 3.0 e do cenário descentralizado desse período. Isso se explica por dois motivos: 

  • a tecnologia é desenvolvida com base em aplicações blockchain criptografadas, o que propicia um cenário mais seguro e confiável; 
    1. sem interferência de instituições financeiras e governos nas negociações. 

    5- Segurança de dados 

    A coleta de dados na internet 2.0 é nutrida de acordo com o Big Data das empresas, que dispõe de informações sobre o perfil de cada usuário. 

    Em contrapartida, a fase 3.0 usa a aplicação de blockchain e a criptografia que potencializa a segurança desses dados. 

    Assim, o usuário passa a ter responsabilidade sobre os seus próprios dados e controle sobre o quanto pretende compartilhar com sites e aplicativos.

    6- Metaverso 

    A força da Web 3.0 ficou mais evidente com o surgimento do metaverso, que trouxe a criação de cenários 3D de realidade virtual. 

    Em outras palavras, essa ferramenta apresenta grande potencial para produtos e serviços, pois oferece testes de funcionalidades e até mesmo visitas ao mercado por meio do ambiente digital. 

    7- Experiência de uso 

    Outro possibilidade da nova versão da internet é oferecer, por meio do machine learning, experiências personalizadas conforme os interesses e comportamento de cada usuário. 

    Entretanto, como o usuário é responsável pelos próximos dados, ele mesmo escolhe o que pretende assistir ou consumir online, ajustando sua experiência. 

    Como vimos acima, a Web 3.0 marca a nova fase da experiência online considerando a maneira pela qual os usuários compartilham suas informações no espaço virtual. 

    Tenha em mente que esse período ainda está em transição e, por essa razão, o conceito também continua em desenvolvimento. 

    De qualquer maneira, a segurança e a descentralização dos dados seguem como as principais características da Web 3.0. 

    Aproveite para ler: Varejo online: o que é, como fazer e quais as ações para vender mais?

    Exemplos da Web 3.0: confira os principais! 

    São exemplos de tecnologias para varejo: 

    • Qwant: é um motor de busca, que ainda não está disponível no Brasil. Por meio de uma nuvem de tags e termos coletados, ele favorece a navegação de acordo com os interesses dos usuários; 
    • Gnoss:  trata-se de uma ferramenta criada na Espanha que procura criar uma identidade digital para cada pessoa, o que facilita a sua identificação em qualquer ambiente;
    • Obsidian Secure Messenger: é uma espécie de sala de bate-papo, baseada em Blockchain. O diferencial é que os usuários trocam tokens com os seus contatos. 

    Aproveite para ler: Varejo no e-commerce: como preparar sua empresa e dar os primeiros passos?

    Próximos passos: Web 3.0 

    Se, em um primeiro momento, todos os benefícios citados acima parecem ainda distantes da sua realidade, trouxemos uma informação de ouro: as ferramentas de IA da da Zendesk permitem que as empresas concentrem seus esforços onde realmente importa. 

    E tudo isso é fácil de implementar, pois as equipes conseguem escalar suas operações de acordo com as expectativas cada vez maiores dos clientes, podendo assim ter acesso ao valor imediatamente. 

    Ele fica mais inteligente com o tempo com o feedback de seus agentes, economizando tempo e dinheiro, além de permitir que eles se concentrem em interações relevantes.

    Um bom exemplo disso é o Service, que veremos mais detalhes, a seguir. 

    Conheça o Service 

    O Service, desenvolvido pela Zendesk, é uma solução de atendimento ao cliente completa e fácil de usar que acompanha o crescimento da sua empresa.

    Ele não só facilita o atendimento ao cliente, mas também prepara as equipes para o sucesso e mantém a empresa em sincronia. É uma solução completa em um pacote eficiente.

    De maneira geral, estes são os benefícios do Service:

    • gerencie e responda tudo de um local unificado: facilita o rastreamento, a priorização e a resposta a clientes com um espaço de trabalho do agente unificado;
    • aumente a eficiência dos agentes: poupe o tempo dos agentes com ferramentas de colaboração, que conectam de maneira eficiente parceiros internos e externos;
    • otimize as tarefas com encaminhamento e inteligência: aproveite a inteligência e o encaminhamento integrados para coletar detalhes críticos e reduzir a entrada de dados;
    • forneça conteúdo de autoatendimento em grande escala: capacite os gerentes de conteúdo com gestão do conhecimento integrada.

    Quer saber mais? Assista: 

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