Confira 5 dinâmicas para inteligência emocional no trabalho!

Os colaboradores do seu time apresentam reações exageradas em algumas situações? Então você precisa implementar uma dinâmica para inteligência emocional na rotina de trabalho.

De acordo com pesquisas realizadas pelos Dr. Travis Bradberry e Jean Greaves, autores do best-seller Emotional Intelligence 2.0, foi constatado que:

• 90% dos profissionais com melhor desempenho apresentam inteligência emocional muito bem desenvolvida;
• 58% da performance profissional está atrelada à inteligência emocional;
• apenas 36% das pessoas conseguem identificar suas próprias emoções.

Ou seja, as habilidades de lidar com as emoções são cruciais para uma boa atuação no trabalho. Quando os colaboradores entendem como funcionam os seus sentimentos, eles acabam promovendo um melhor clima organizacional.

Quer aplicar atividades para trabalhar a inteligência emocional da sua equipe? Aproveite este artigo e entenda o que é inteligência emocional e quais práticas podem ser executadas agora mesmo com os seus colaboradores!

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Neste artigo, você aprenderá

• O que é inteligência emocional?
• Vantagens da inteligência emocional no trabalho
• Pilares para aplicar a dinâmica de inteligência emocional no trabalho
• 5 opções de dinâmica para inteligência emocional
• Use a tecnologia para melhorar o clima organizacional

O que é inteligência emocional?

Em resumo, a inteligência emocional é a capacidade da pessoa entender e lidar com emoções próprias e de terceiros.

Ela propõe habilidades mentais, emocionais e psicológicas para qualquer profissional escolher como reagir a determinadas situações. Afinal, os imprevistos da vida não vão parar de acontecer. Mas é o indivíduo quem determina como vai lidar com eles.

Sendo assim, a pessoa consegue trabalhar melhor a automotivação, o foco, o controle emocional, a clareza na tomada de decisões e atitudes inspiradoras dentro do time.

Vantagens da inteligência emocional no trabalho

Na verdade, não há como dissociar a inteligência emocional na vida pessoal e na profissional. Quando o colaborador está passando por um momento difícil fora do trabalho, é provável que ele não renda como o esperado.

Ou ao contrário: se algo não vai bem no ambiente corporativo, seu comportamento com amigos ou familiares pode ser impactado negativamente.

Afinal, seres humanos são complexos e precisam aprender a desenvolver uma dinâmica para saúde mental e para expressar emoções e afeto. 

Mas, por que investir em dinâmica para inteligência emocional? Veja os principais benefícios desse tão importante soft skills no trabalho:

• melhora a concentração e o foco em metas e objetivos;
• proporciona mais clareza e assertividade na tomada de decisões;
• ajuda a criar um clima organizacional leve, amigável e colaborativo;
• aumenta a produtividade e a criatividade;
• aperfeiçoa a gestão de conflitos;
• favorece boas relações interpessoais no trabalho;
• reduz níveis de ansiedade, estresse e depressão;
• diminui as taxas de rotatividade e absenteísmo;
• desenvolve mais empatia e debates construtivos.

Entenda melhor: Qual a diferença entre hard skills e soft skills?

Pilares para aplicar a dinâmica de inteligência emocional no trabalho

Considerado o pai da inteligência emocional, Daniel Goleman, determinou cinco pilares essenciais para o seu fortalecimento:

• conhecimento das próprias emoções;
• controle das emoções;
• automotivação;
• empatia;
• desenvolvimento de um bom relacionamento interpessoal.

Mas, para que essas bases sejam solidificadas, é preciso que o líder também aprimore a capacidade de gerenciar suas emoções. Afinal, como implementar alguma dinâmica para inteligência emocional na equipe se o exemplo da liderança é oposto aos ensinamentos?

Ou seja, a dinâmica para inteligência emocional no trabalho deve ser aplicada constantemente, inclusive para gestores e cargos de alta confiança.

5 opções de dinâmica para inteligência emocional

A inteligência emocional é considerada o principal pilar das soft skills, que já dominam os processos seletivos corporativos.

A pesquisa Habilidades 360º: América Latina, feita pela Page Personnel, concluiu que as companhias da América Latina estão de olho não apenas em habilidades técnicas, mas também nas comportamentais.

Ela revelou que 80% das demissões ocorridas nas empresas consultadas aconteceram por falta de alguma competência relacionada a soft skill.

Isto é, está na hora de incluir o desenvolvimento dessa habilidade no planejamento empresarial, certo? Para facilitar a sua gestão, separamos cinco atividades para trabalhar a inteligência emocional. Confira!

1. Valorização de si mesmo

O objetivo principal desta dinâmica para inteligência emocional é fazer o profissional reconhecer e valorizar seus pontos fortes, talentos e comportamentos.

Realizada em aproximadamente 20 minutos, ela propõe reunir até 25 pessoas e estimular a troca de impressões sobre si mesmo com os colegas de trabalho.

Com papel e canetas em mãos, as pessoas devem sentar-se em pares e dizer ao outro:

• duas partes do próprio corpo que mais gosta;
• duas qualidades de si mesmo;
• uma capacidade ou conhecimento próprio que julgue importante.

Após essa atividade, o gestor deve abrir a conversa em grupo perguntando como foi a troca com o seu par e como se sentiram ao falar bem de si mesmo.

O foco é gerar uma reflexão sobre a dificuldade de reconhecer o próprio valor e o que pode ser feito para melhorar esse sentimento.

2. Bússola das emoções

A ideia dessa atividade é entender as diferentes emoções que surgem de acordo com a situação vivida. 

Realizada individualmente ou em um grupo de tamanho médio, essa dinâmica tenciona o desenho de uma rosa dos ventos, que deve ser dividida da seguinte maneira:

• no norte: pintar a alegria e se questionar “o que eu consegui conquistar?”;
• no sul: dar a resposta para a pergunta acima e, depois, perguntar “o que perdi?”;
• no leste: incluir a raiva e pensar o que faz a pessoa se sentir em risco ou ameaçada;
• no oeste: inserir o medo e ponderar quais são os maiores medos.

Para completar a atividade, deve-se ainda incluir as reflexões feitas em cada eixo:

• entre norte e sul: analisar as duas emoções e, com um olhar positivo, escrever sobre as conquistas e os fracassos;
• criação de outros pontos: além desses quatro, pode-se inserir outras emoções predominantes no dia a dia de trabalho e fazer uma reflexão sobre cada uma delas.

Se a prática for feita em grupo e os colaboradores consentirem, o gestor deve abrir espaço para quem quiser compartilhar suas emoções.

3. Dicionário de emoções

Essa dinâmica para inteligência emocional é ótima para ser realizada em longo prazo e estimular a confiança e a empatia da equipe.

A proposta principal dela é escrever em um papel ou computador um dicionário de emoções. Isto é, listar cada emoção e pedir para que os colaboradores escrevam, em conjunto, um significado para cada sensação.

O dicionário deve ficar acessível para que todos possam compreender melhor os sentimentos manifestados no ambiente corporativo. 

4. Reações a determinadas situações

Em aproximadamente 45 minutos, o grupo de até 20 pessoas deve refletir como seriam suas reações em determinadas situações. 

O gestor pode ler algum texto, simular algum acontecimento ou utilizar imagens ou notícias para serem analisados pelos profissionais.

Como seria a reação a cada experiência? Como o colaborador acha que aquela pessoa se sentiu? Como o funcionário se sentiria se passasse pelo mesmo?

Estimule uma conversa coletiva, promovendo a empatia entre os integrantes da atividade.

5. Confiança no coletivo

Por fim, a nossa última sugestão de dinâmica para inteligência emocional é a promoção de confiança entre os membros da equipe.

Feita em curta duração, cerca de 15 minutos, ela propõe que um grupo de até 20 pessoas se reúnam em algum ambiente externo ou espaço interno grande, sem móveis pelo caminho.

Separados em duplas, um dos participantes deve vendar os olhos e ser guiado pelo parceiro que está enxergando sem empecilhos.

Ou seja, a pessoa que está com a visão coberta deve confiar e obedecer sua dupla segundo alguns comandos, como:

• “virar à direita ou à esquerda”;
• “pular”;
• “correr”;
• “abaixar, sentar ou deitar”;
• entre outros.

Para que a confiança seja realmente estimulada, não se deve tocar no parceiro. Ele deve ser guiado apenas pela sua voz.

Ao terminar essa rodada, o gestor deve inverter os papéis. Essa dinâmica para inteligência emocional no trabalho é excelente para gerar um debate de como a pessoa se sentiu nessa situação e se ela conseguiu confiar plenamente no parceiro.

Use a tecnologia para melhorar o clima organizacional

Gostou das dicas de dinâmica para inteligência emocional? Percebeu a importância de estimular um alto nível dessa competência no ambiente de trabalho?

É importante destacar também que, para as atividades gerarem bons resultados, é necessário que elas caminhem em harmonia com uma sólida implantação da cultura organizacional e ações que melhorem o clima organizacional no trabalho.

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